terça-feira, 13 de novembro de 2012

A toda poderosa Ambev


O Grupo AMBEV, detentora de praticamente 70% do mercado cervejeiro, desesperada em comprar cervejarias caseiras que começam a vender bem e ficarem famosas, investe pesado para garantir o monopólio...  

A maioria do mercado pertence à  AmBev, proprietária de diversas marcas. Se tornou a maior cervejaria brasileira em 1999 com a fusão das duas maiores marcas, Brahma e Antarctica. Em 2004, a Ambev se juntou com a belga Interbrew, para formar a maior cervejaria do mundo, conhecida como InBev. Em 2009 a InBev se juntou com a americana Anheuser-Busch e formou a AB-InBev. Hoje a AmBev (InBev) detém pouco mais de 70% de todas as vendas de cervejas.



É caros amigos, não é hoje que a Ambev tem uma postura predadora de cervejas. Realizando uma rápida pesquisa no Google, qualquer um descobre isso. Até agora, nada de mais, a maioria já sabe disso. Porém, eu pergunto, vocês sabem realmente o que significa uma empresa monopolizar um setor comercial?


São tantos problemas que vou citar apenas alguns:  o detentor de um monopólio possui significativas vantagens no caso de entrada de uma nova empresa concorrente. Nesse caso, a empresa monopolista pode determinar um preço suficientemente baixo para desestimular a entrada de concorrentes no negócio (que é o que a Ambev faz). Perda de qualidade para garantir baixos valores, quebra de pequenas e micros  empresas, etc...


Agora vamos aonde quero chegar: A perda de qualidade. 

De uns anos para cá, acho incrível como a Ambev vem conseguindo destruir com as boas cervejas... As minhas ultimas decepções foram com a  Norteña e Stella Artois (essa ainda está em fase de ficar ruim, já caiu bastante, porém é só questão de tempo para ficar totalmente redonda)...
 Eles mudam tanto a receita original que chega a ficar algo beirando a "um passado glorioso que nunca voltará". Pois eles só querem lucro, ou seja, diminuir custos e aumentar a venda e distribuição.

O que podemos fazer? Não comprar. Simples! Só assim para melhorarem o produto final. Não se preocupe que você não vai ficar sem beber cerveja, pois garanto que não faltará alternativas pois temos muitas cervejas a preços justos que podemos tomar sem ser do grupo Ambev.

Louco? Chato? Reclamão? Não sou nada disso amigos e amigas, apenas sou um jovem, agora blogueiro, fazendo um barulhinho na esperança de alguém compreender isso que estou expondo aqui...

Abaixo, segue a relação das "eram uma vez" cervejas que você deve evitar, lembrando que algumas ainda estão com parte da receita original viva, mas em breve... você já sabe o que  vai acontecer...



Um forte abraço

4 comentários:

  1. Ótimo texto... repliquei no facebook, com os devidos créditos.

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  2. Sem contar da última sacanagem feita com os consumidores.
    A Ambev lançou cervejas Brahma e Skoll com vazilhames de 300 ml retornáveis, a um preço que fazia o consumidor entender que uma vez adquirido o vazilhame, não mais pagaria preços altos em função da embalagem.
    Muita gente caiu nesta jogada, lançaram a 0,99 centavos somente o líquido.
    Hoje fui com meus vazilhames a um supermercado e ví que a skol de 300 ml custava 1,39!!!! pura sacanagem visto que a Itaipava lata de 350 ml saia a 1,25!!!!!
    Para os consumidores que como eu pensei em não pagar a embalagem várias vezes e tb colaborar com a redução de resíduos no planeta já deu para perceber que estas garrafinhas terão que ser descartadas pois o líquido está mais caro que a concorrente com embalagem e tudo.

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  3. Ola pessoal! Quem sabe o nome da musica do comercial da Itaipava embalagem de 300 ml retornavel do programa CQC?

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  4. Bons tempos qdo uma Bohemia custava quase o dobro de uma Brahma ou Antarctica. Naquele tempo se tomava cerveja.

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