sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cerveja & Mulheres, essa publicidade é realmente necessária?

Eis um assunto polêmico, mas interessante... Vamos começar A declaração da doutora em sociologia e pesquisadora da Universidade de Brasília, Berenice Bento.


“Não há sutileza, as mulheres estão ali para serem consumidas. Os anúncios revelam que a mulher é algo para servir ao homem e mostram como estamos longe de uma sociedade com igualdade de gêneros”.


Vários questionamentos podem ser levantados sobre isso: Por quê será que existe o abuso com a imagem das mulheres em propagandas de cerveja? Você realmente toma uma cerveja por causa da mulher na propaganda? Isso acontece apenas nos países latinos ou no mundo todo? Mulher em propaganda vende mais cerveja? Só homem bebe cerveja? Esse estilo de propaganda também agradam as mulheres que gostam de cerveja?




Veja alguns trechos do artigo de Marilene Felinto (escritora e jornalista) para revista Caros Amigos

"A campanha publicitária maciça e persistente intensifica-se no verão. Veiculada principalmente pelos canais de televisão, uma guerra surda vai opondo as diversas marcas de cerveja que associam ad nauseam a imagem do consumo dessa bebida à aquisição de uma mulher “boa”, “gostosa”, “redonda”, “bonita” etc.
As propagandas são de uma manipulação tão descarada que andam agora usando como símbolos de homens bem-sucedidos no consumo de cerveja (e na conseqüente aquisição de uma mulher “boa”) sujeitos barrigudos e mesmo com histórico de alcoolismo comprovado!"





"Faz alguns meses que um episódio relacionado à ascendência devastadora da propaganda sobre as mentalidades jovens me impressionou. Por ocasião da campanha da Schincariol, cujo slogan era “Experimenta”, tive oportunidade de testemunhar um grupo de meninas indo a um baile à fantasia fantasiadas de garrafa de cerveja. A parte de trás do short que usavam estampava, em letras grandes: “Experimenta”!


Diante disso, para que serve a frase inócua – “aprecie com moderação” – que “regulamenta” os tais anúncios de cerveja? Que regulamentação é essa?


O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), alterou nos últimos anos alguns de seus artigos, justamente para evitar o erotismo em propagandas de cerveja e outros produtos.




Recentemente, o assunto em pauta foi Paris Hilton na propaganda da cerveja Devassa do grupo Schincariol.
Segundo o Conar, foram suspensas as propagandas na televisão, no rádio, em mídia impressa e na internet, incluindo partes do site da Devassa Bem Loura.


Tudo isso parece ser um fenômeno das grandes cervejarias, como podemos ver nos anúncios que publicamos neste post. A ligação de verão, mulheres, praia, decotes, tudo é utilizado para aumentar o consumo masculino, mas e as mulheres que gostam de cerveja?

Provavelmente não existe nenhum dado científico que comprove o sucesso de uma cerveja devido a sua relação com sexualidade, mas em pesquisa de campo, donos de bares já afirmaram que os cartazes chamam muito a atenção e aumentam o consumo.

O uso de mulheres em propagandas de cerveja não é exclusividade das agências publicitárias nacionais, também acontece lá fora, como as propagandas da Troegs (Estados Unidos) e da Tui (Nova Zelândia).


Será que tudo isso não serve para disfarçar o conteúdo duvidoso dessas cervejas?

Claro, que estou falando do mundo cervejeiro no geral, as mais populares, por assim dizer. Pois não existem propagandas com esse tipo de apelo em cervejarias tradicionais do velho continente ou cervejas artesanais.

Não podemos nunca esquecer que o mais importante é o conteúdo, ou seja, a cerveja.

Um forte abraço


Brasil, qual é a cerveja?


O Brasil é o 5º maior produtor de cerveja do mundo e tem uma média per capita de consumo em torno de 49 litros de cerveja por ano por habitante, com produção anual de quase 10 bilhões de litros. Esses dados parecem impressionantes e contribuem com a fama que nós tanto gostamos de ostentar, a de que somos um país cervejeiro.


Este é um fato incontestável, a cerveja praticamente já se constitui numa verdadeira instituição cultural brasileira, sendo esta a bebida alcoólica mais consumida do país. Porém há uma grande constatação que as grandes indústrias cervejeiras não fazem questão de mostrar nos seus festivos e sensuais comerciais de televisão. Verdade é que se bebe no geral cerveja barata e de baixa qualidade. Não que isto seja uma exclusividade nossa, pois até mesmo vários países desenvolvidos bebem mal, como é o caso do americano médio, que bebe uma cerveja não tão superior à nossa.



População sem condições, cerveja fracas


O cerne da questão é que para que o brasileiro consumidor possa encontrar nas prateleiras de supermercado uma cerveja em torno de um real, é necessária uma tremenda contenção de custos de fabricação, incluindo principalmente a matéria prima.


Para explicar melhor, simplifiquemos a cerveja como sendo água fermentada com cereais, acrescida de lúpulo (planta cujo fruto dá o amargor da cerveja) e leveduras (fungos que otimizam a fermentação). Uma das questões chave para baratear o custo da cerveja é o tipo de cereal usado para sua fabricação. Os cereais mais adequados são os ditos maltados, principalmente a cevada.

Porém para “engrossar o caldo” colocam-se em grande quantidade, chegando-se a quase 50% da proporção, outros cereais mais baratos, como o arroz e o milho. Além disso, costuma-se diminuir a quantidade de cereais na cerveja, deixando-a menos saborosa e mais aguada ou mais “leve e refrescante” como dizem os comerciais.


Ou seja,  quando você estiver tomando a sua Skol super gelada, cheio de orgulho, saiba que vai estar bebendo arroz e milho fermentados.

Falando nisso, porque será que foi imposta essa cultura da cerveja servida geladérrima? Simples! As bebidas muito geladas anestesiam os sensores gustativos linguais, inibindo a sensação do sabor em si, privilegiando mais a sensação térmica e praticamente escondendo verdadeiro gosto da cerveja. Ou seja, para você não perceber o gosto ruim que ela tem. Uma ligeira elevação da temperatura da cerveja é bastante reveladora e geralmente, decepcionantemente!


Mas nem tudo está perdido






Felizmente de alguns anos para cá, iniciou-se no Brasil, um “movimento” iniciado por várias micro cervejarias no Brasil inteiro, que vão em direção a uma cerveja de maior qualidade, sendo que boa parte delas utiliza como marketing a “lei da pureza alemã de 1516″.

As micro cervejarias já são em sua maioria profissionais, já podendo esquecer daquela ideia de “cerveja de fundo de quintal feita numa banheira”. As maiores contam com mestres cervejeiros experientes, muitos deles europeus, tendo a alta tecnologia como aliada.

A cerveja que elas produzem tendem a ter maior quantidade e melhor qualidade no malte empregado, sem que isso necessariamente implique numa maior concentração de álcool. Eis porque é impossível manter um alto padrão de produção e manter um preço páreo com os das grandes cervejarias.


No entanto essas cervejas são inegavelmente mais saborosas e com certeza a ausência da fermentação de cereais baratos proporciona um melhor dia seguinte para quem exagerar. Posso dizer por experiência própria que eu mesmo era até pouco tempo atrás como a maioria, bebedor de arroz e milho quase congelados e até achava que a Stella Artois era a melhor cerveja do mundo! Fui tendo contato com esse mundo maravilhoso das cervejas artesanais puro malte e hoje me pergunto como é que não percebia aquele gosto residual rançoso que hoje tanto me incomoda nestas Brahmas da vida?

O Brasil ainda está criando a identidade cervejeira, temos poucas cervejarias artesanais (Se comparado com outros países), mas creio que mais alguns anos, essa cultura estará amplamente difundida.  Não gosta de cerveja? Compra uma de VERDADE, não formule a sua opinião após ter experimentado essas "baratinhas". Beleza?

Um forte abraço



terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tomar cerveja todos os dias faz bem à saúde do coração

Desde que moderado, o consumo da bebida protege contra doenças cardíacas



A cerveja foi elevada ao status do vinho no que diz respeito aos benefícios à saúde. Uma pesquisa conduzida pelo instituto italiano Research Laboratories, da Fondazione di Ricerca e Cura Giovanni Paolo II, mostra que o consumo moderado da bebida faz bem ao coração. O estudo foi publicado recentemente no European Journal of Epidemiology.



De acordo com a pesquisa, tanto o vinho quanto a cerveja podem ter efeitos positivos ao coração - desde, é claro, que sejam consumidos sem excessos. É importante ressaltar que nenhum estudo jamais relacionou quaisquer benefícios à ingestão de grandes quantidades de bebida alcoólica — pelo contrário, o consumo em excesso só oferece prejuízos à saúde. Todos já sabem, não é mesmo?

Durante a fase de levantamento de dados, a equipe usou uma abordagem estatística de meta-análise, agrupando diferentes estudos mundiais anteriores para chegar a um resultado global. Desta forma, foi possível examinar dados de mais de 200.000 pessoas, para as quais os hábitos de consumo alcoólico foram associados com doenças cardiovasculares.

Os resultados confirmam o que já era sabido sobre o vinho: o consumo moderado (cerca de duas taças por dia para homens e uma para mulheres) pode reduzir os riscos para doenças cardiovasculares em até 31%, frente aos abstêmios. A novidade da pesquisa, no entanto, é que ela reúne pela primeira vez evidências do efeito benéfico da cerveja: uma caneca da bebida ao dia (500 mililitros) é capaz de proteger o coração, em variedades de cerveja com teor alcoólico de 5%. Além de ter graduação alcoólica baixa, a cerveja contém ainda ácido fólico, vitaminas, ferro e cálcio - nutrientes que protegem o sistema cardiovascular.

“Na nossa pesquisa, nós consideramos o vinho e a cerveja separadamente: você primeiro observa uma redução no risco cardiovascular com o consumo baixo a moderado. Então, conforme há um aumento no consumo, é possível ver as vantagens desaparecerendo, até que o risco aumenta. Pudemos observar ainda que a curva de risco para as duas bebidas praticamente se sobrepõem”, diz Simona Costanzo, responsável pela pesquisa.

Os pesquisadores não conseguiram responder ainda se os efeitos positivos para a saúde cardiovascular são um resultado do álcool em si ou de algumas substâncias presentes nas bebidas.

Vamos beber com qualidade e ajudar nossa saúde, que tal? Pois a pesquisa não considera o consumo de cervejas que usam porcarias para serem produzidas (skol, antartica, glacial, etc), os famosos "cereais não maltados" que ai vai arroz, milho, repolho, etc (futuramente eu posto sobre isso, tenho o relato de quem trabalhou na fábrica da Skol e outras).

Um forte abraço!

A cerveja: bebendo gato por lebre

No dia 6 de outubro uma polêmica reportagem reviveu uma discussão antiga e persistente sobre a cerveja brasileira e sua qualidade. Uma pesquisa da USP revelou o alto grau de utilização de milho nas cervejas.


Essa é a reportagem da USP em 6 de outubro de 2012. Veja o link


Posso afirmar que muitas cervejarias utilizam e podemos verificar em seus rótulos, além de água, malte, lúpulo os cereais não maltados e carboidratos. E para a conservação o uso do estabilizante INS 405 e o antioxidante INS 300 ou 316, e ainda para as cervejas mais escuras o corante caramelo INS150c.
Tudo isso ajuda a criar esse "padrão" de cerveja brasileira, que ainda não tem identidade e que, alguns poucos cervejeiros lutam para mudar esse quadro. Para elucidar o que estou dizendo (comprovar), em 2009 o Físico Rogério Cezar Leite já alertava sobre a baixa qualidade das cervejas de grande consumo no Brasil.

Vou trazer alguns trechos: (O artigo completo, aqui)


"É inexplicável que sejam tão omissas as autoridades brasileiras quando se trata da bebida nacional mais popular e de maior consumo."

"... a cerveja é composta única e exclusivamente por apenas três elementos, cevada, lúpulo e água, tendo como interveniente um fermento. Tradicionalmente, o termo malte designa única e precisamente a cevada germinada."

"...O malte pode substituir a cevada total ou parcialmente. A malandragem começa aqui. Com frequência, lê-se em rótulos de cervejas a expressão "cereais maltados" ou simplesmente "malte", dissimulando assim a natureza do ingrediente principal na composição da bebida.
Com a aplicação desse termo a qualquer cereal germinado, a indústria cervejeira pode optar por cereais mais baratos, ocultando essa opção."

"...sempre que aparece no cenário uma cervejaria que, pela qualidade, pudesse despertar no brasileiro uma eventual discriminação quanto ao sabor das comerciais, era ela acuada por todos os meios possíveis e finalmente absorvida, e sua produção, reduzida ao mesmo nível da mediocridade dos produtos da gigante ANBEV.".

"...Aparentemente, o receio era o de que a população cervejeira, ao ser exposta a diferentes e mais sofisticados exemplos, desenvolvesse algum bom gosto e, consequentemente, passasse a demandar cerveja de qualidade."

"...A cerveja brasileira (com pequenas e honrosas exceções) é como pão de forma: mata a sede, mas não satisfaz o paladar exigente."

"...Outro determinante da baixa qualidade da cerveja brasileira é a adição de aditivos químicos para a conservação. O mal não está só nessa condição, mas na sua necessidade. O lúpulo em cervejas de qualidade, sejam "lagers", sejam "ales", é o componente responsável pela conservação -além, obviamente, de suas qualidades de paladar.

Depreende-se daí que os concentrados de lúpulo usados na cerveja brasileira são de baixa qualidade. O que é inexplicável e de lamentar, entretanto, é que as autoridades brasileiras, tão zelosas para com alimentos corriqueiros, sejam tão omissas quando se trata da bebida nacional mais popular e de maior consumo e permitam que o cidadão brasileiro beba gato por lebre."


Obviamente,  ele fala da grande cervejaria AMBEV, pois graças as novas “experiências” e sabores as cervejarias artesanais brasileiras são a boia de resgate nesse país, pois estas artesanais nada devem às importadas.

Esse assunto é longo e não quero criar um post gigante..

Aqui, eles estão por faturar mais, não importa a qualidade, O orgulho de quem fatura mais. Deixo para finalizar, a seguinte questão: Por que as cervejas belgas, inglesas e alemãs que usam lúpulo de boa qualidade não precisam de antioxidantes e estabilizantes?


Um forte abraço










Cerveja Kaiserdom Dark

Primeiro, quero pedir desculpa pela ausência de posts, mas o "anemal" aqui perdeu a senha do login e foi uma longa batalha para obter o acesso novamente...



Esclarecido isso, muito coisa aconteceu, várias cervejas foram experimentadas, vamos ao que interessa.
Trago hoje a cerveja Kaiserdom dark.


É uma cerveja alemã escura, com 4,7% vol. Apresenta notas de malte tostado, boa formação de espuma e agradáveis adocicados do malte.
O líquido escuro total. Creme bege, boa altura, de excelente consistência e muito boa duração. Belas marcas no copo. Alguns até arrisco a fazer umas previsões do futuro com tais marcas.

Aromas de caramelo, maltes tostados, chocolate e café. Excelente essa mistura!

O sabor agrada bastante e também com surpresa para o amargor bem inserido, um toque herbal do lúpulo, sabores tostados do malte e leves defumados.

O retrogosto é curto, tostado e amargo. Cerveja de corpo médio à leve, com pouca carbonatação e que agrada pelo equilíbrio, porém esperava que fosse mais encorpada.

Essa é uma daquelas cervejas que você compra para experimentar e não espera tanto, porém gostei realmente dessa. Certamente, irei comprar novamente. A sim, o valor dela, é acessível!




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Detalhes Adicionais:

Cervejaria:      Kaiserdom Privatbrauerei
Estilo:              Schwarzbier  ; Escura  
Álcool (%)       4,7% ABV
Sazonal:           Não
Temperatura:    0-4 °C 
Onde comprar:  Mercados Bourbon
Custo- Beneficio: Bom (Média de R$18,00 o litro)
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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cerveja Horst & Biermann Weiss




==> Adicionei alguns detalhes importantes...

Hoje, trago a analise da minha querida Horst&Biermann, que é uma cervejaria caseira de Porto Alegre fundada em 2010. De pequena produção, dado por esse motivo, ainda atinge um público restrito, porém é fácil perceber o crescimento rápido.


Já tive a oportunidade de experimentar todas, que são a Pielsen, Weiss, Blond Ale e Stout. Em breve, vou postar a analise de todas elas, porque hoje vamos de Weiss, a mais nova da família Horst&Biermann.

Degustei-a ontem, na temperatura certa, é claro.
A garrafa de 600ml, tem um bonito rótulo, com algumas informações básicas, que não deixa nada a desejar.

Existe certa dificuldade de analisar as cervejas deles, pois a cada garrafa, o sabor muda sensivelmente. Essa é a minha terceira garrafa. A primeira não conta, pois o mestre cervejeiro já tinha me avisado que não tinha dado muito certo, a segunda já ficou melhor, mas ainda assim não era o que uma verdadeira weissbier tinha que ser e hoje, dois meses desde a minha ultima Weiss da Horst&Biermann, posso afirmar que melhorou e muito.


De alta fermentação, cor clara e médio teor alcoólico. De paladar bastante versátil, essa poderia ser a apresentação básica dela.
A espuma tem formação muito boa e a persistência média a alta. Ponto positivo para boa carbonatação,, o que muitas cervejarias às vezes esquecem neste estilo. A cor de amarelo intenso, quase âmbar, turva.  O aroma é agradável, mas fraco. Com notas cítricas, predominando banana e cravo, as quais poderiam ser mais acentuadas.
O corpo é muito suave para o que se espera de uma Weissbier.








Na boca ela tem corpo leve-médio, sentindo a ótima carbonatação e os sabores predominantes são o lúpulo, o cítrico de banana aparece mais forte e no final temos uma boa acidez. O amargor é bem equilibrado. O retro gosto é ácido e tem certa picância dos condimentos que lembram cravo e pimenta.


É uma cerveja bem agradável, mas carece um pouco de intensidade para se destacar das demais weiss. De qualquer forma, é uma cerveja refrescante e com boa drinkability.
Pelo ritmo que está indo, afirmo sem erro que em breve será uma excelente Weissbier.




A quem interessar, segue os contatos e onde comprar:

Site Horst & Biermann

Onde conprar?Link

Facebook 



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Detalhes Adicionais:

Cervejaria:      Horst&Biermann
Estilo:              German Weizen 
Álcool (%)       5,2% ABV
Ingredientes:    Água, maltes de trigo e de cevada, lúpulos e levedura.
Ativa:               Sim
Temperatura:    5-7 °C 
Onde comprar:  Ver pontos de venda no site da própria cervejaria
Custo- Beneficio: Ótimo(Média de R$10,00 por 600ml)
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Um forte abraço



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Cerveja Moby Dick HefeWeizen


Sempre que vejo uma cerveja artesanal na minha frente, tento imaginar e visualizar como ela foi elaborada e como foi cada passo de sua produção.

A Moby Dick Hefeweizen é a cerveja de trigo da cervejaria caseira Serra de Três Pontas, que tem como proprietário e cervejeiro, Bruno Moreno que em um encontro no Empório Alto dos Pinheiros me contou sobre cada uma de suas criações, com mínimos detalhes.

Quando sabemos e entendemos o que estamos tomando, tudo fica melhor!
Foi assim que encarei as cervejas da Serra de Três Pontas, a primeira foi a Moby Dick:

No rótulo ela já chama atenção, muito bem elaborado e de bom gosto.
Na aparência, turva, dourada, com espuma clara de ótima formação e duração, como é de se esperar de uma legítima cerveja de trigo.

O que se espera do aroma de uma cerveja de trigo?
Cravo e banana, característicos do estilo e na Moby Dick eles aparecem bem fortes e marcantes.

No paladar?
A refrescância e corpo médio marcaram presença, sem esquecer da carbonatação que também está certeira. A percepção do malte é intensa.

Uma hefeweizen de respeito e que me fez querer degustar as demais cervejas da STP.


Um forte abraço

Fonte: All Beers

Novidade: Cerveja Uerige, de Dusseldorf





Chega ao mercado brasileiro, via Lorch Importadora as fortes e boas cervejas alemãs Uerige, de Dusseldorf.
Conhecida como a altbier mais tradicional do mundo, chegam três rótulos por aqui: Unfiltered (4,7%), Sticke (6%) e DoppelSticke(8,5%).

Fatos que tornaram a cervejaria conhecida mundialmente foram as notas altas dadas pelo beer hunter, Michael Jackson, notas altas também no site norte-americano Rate Beer e também as lindas garrafas com informações em braile.

Agora só degustar e curtir essas belas cervejas!

O site Brejas, só tem a avaliação de um estilo:
 Uerige Obergärige Hausbrauerei (Alt)











Preços no ponto de venda (média):

Unfiltered:  R$ 22
Sticke: R$ 24
Doppelsticke: R$ 26






Veja o vídeo com o cervejeiro Andreas Schumacher, na Uerige em Dusseldorf:




Um forte abraço

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A toda poderosa Ambev


O Grupo AMBEV, detentora de praticamente 70% do mercado cervejeiro, desesperada em comprar cervejarias caseiras que começam a vender bem e ficarem famosas, investe pesado para garantir o monopólio...  

A maioria do mercado pertence à  AmBev, proprietária de diversas marcas. Se tornou a maior cervejaria brasileira em 1999 com a fusão das duas maiores marcas, Brahma e Antarctica. Em 2004, a Ambev se juntou com a belga Interbrew, para formar a maior cervejaria do mundo, conhecida como InBev. Em 2009 a InBev se juntou com a americana Anheuser-Busch e formou a AB-InBev. Hoje a AmBev (InBev) detém pouco mais de 70% de todas as vendas de cervejas.



É caros amigos, não é hoje que a Ambev tem uma postura predadora de cervejas. Realizando uma rápida pesquisa no Google, qualquer um descobre isso. Até agora, nada de mais, a maioria já sabe disso. Porém, eu pergunto, vocês sabem realmente o que significa uma empresa monopolizar um setor comercial?


São tantos problemas que vou citar apenas alguns:  o detentor de um monopólio possui significativas vantagens no caso de entrada de uma nova empresa concorrente. Nesse caso, a empresa monopolista pode determinar um preço suficientemente baixo para desestimular a entrada de concorrentes no negócio (que é o que a Ambev faz). Perda de qualidade para garantir baixos valores, quebra de pequenas e micros  empresas, etc...


Agora vamos aonde quero chegar: A perda de qualidade. 

De uns anos para cá, acho incrível como a Ambev vem conseguindo destruir com as boas cervejas... As minhas ultimas decepções foram com a  Norteña e Stella Artois (essa ainda está em fase de ficar ruim, já caiu bastante, porém é só questão de tempo para ficar totalmente redonda)...
 Eles mudam tanto a receita original que chega a ficar algo beirando a "um passado glorioso que nunca voltará". Pois eles só querem lucro, ou seja, diminuir custos e aumentar a venda e distribuição.

O que podemos fazer? Não comprar. Simples! Só assim para melhorarem o produto final. Não se preocupe que você não vai ficar sem beber cerveja, pois garanto que não faltará alternativas pois temos muitas cervejas a preços justos que podemos tomar sem ser do grupo Ambev.

Louco? Chato? Reclamão? Não sou nada disso amigos e amigas, apenas sou um jovem, agora blogueiro, fazendo um barulhinho na esperança de alguém compreender isso que estou expondo aqui...

Abaixo, segue a relação das "eram uma vez" cervejas que você deve evitar, lembrando que algumas ainda estão com parte da receita original viva, mas em breve... você já sabe o que  vai acontecer...



Um forte abraço

Drinkability, você sabe o que é?

Diversos termos são usados durante uma avaliação, não só termos como o que deve ser avaliado. Alguns são fáceis de deduzir, outros não. Gosto muito de utilizar o termo “drinkability” e às vezes, aqueles pouco familiarizados com o mundo cervejeiro, questionam o que isso quer dizer.Alguns até acham que é frescura e não tem nenhum sentido usar determinados  termos, mas isso outra hora eu comento.
Pois bem, vamos ao tal do Drinkability que é um termo derivado do Inglês, composto de duas palavras. 




Drink, que significa beber e ability que significa habilidade. "Grande novidade"! Afinal uma tradução assim qualquer um sabe, porém você deve estar se perguntando: habilidade para beber? 
Beber é algo ligado a natureza humana. Praticamente nascemos sabendo, então que raios é isso afinal?

Drinkability é algo subjetivo, consiste em medir o quanto uma bebida é agradável, logo, o quanto de satisfação que bebida nos trás, mais induzido seremos a tomá-la novamente.
Vamos a um exemplo básico. Uma cerveja de excelente qualidade, porém tem um corpo pesado de mais, tornando-a assim, com o Drinkability baixo, pois ela pode causar uma saciedade rápida ou sobrecarregar nosso paladar. Os efeitos sentidos pelo organismo no dia seguinte também devem ser considerados quando julgamos esse aspecto.




Outro ponto importante é que há variações de pessoa para pessoa, por isso a drinkability é algo individual e não é utilizada como parâmetro para avaliação de cervejas.

Basicamente é isso. 



Um forte abraço

Schincariol passa a se chamar Brasil Kirin


Mudança ocorre um ano após japonesa ter assumido controle da empresa. 
No ano, Brasil Kirin apurou crescimento de 9,9% nas vendas de cerveja.

A fabricante de bebidas Schincariol reformulou sua estratégia para ampliar presença no país e, a partir desta segunda-feira, passa a se chamar Brasil Kirin, um ano após a fabricante de bebidas ter sido adquirida pela cervejaria japonesa Kirin. A marca dos produtos, no entanto, não muda.
"O Brasil é um dos cinco principais países para a Kirin no mundo", disse nesta segunda-feira o presidente-executivo da companhia, Gino Di Domenico.


Em 2012 até outubro, a agora Brasil Kirin apurou crescimento de 9,9% no volume de vendas de cerveja, enquanto o setor como um todo teve alta de 3,3%. Em faturamento, as vendas subiram 12% no ano até o mês passado.
A mudança da marca institucional não implicará em alterações nas marcas de produtos.
O foco do novo posicionamento, está em ganhar mais espaço nas regiões mais desafiadoras e reforçar as operações naquelas onde a empresa já tem uma posição mais confortável.
"Estamos deixando de ser uma empresa essencialmente industrial e passando a olhar o mercado e os consumidores... O foco está principalmente em distribuição", disse.

Com 16,6% do mercado brasileiro de cerveja e 6,83%  de refrigerantes, conforme dados de outubro do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), a Brasil Kirin pode ampliar o portfólio de produtos a partir do próximo ano.
Segundo Di Domenico, a empresa está estudando começar a vender no país alguns produtos fabricados pela Kirin no Japão. A fabricante japonesa possui um portfólio amplo, composto por vinho, alimentos, entre outros itens.
"Aqui estamos sendo mais seletivos, olhando bebidas alcoólicas e não-alcoólicas", disse o executivo, acrescentando que as novidades chegarão ao mercado brasileiro em 2013, mas sem especificar quais produtos serão introduzidos.
No Brasil, a Brasil Kirin tem em seu portfólio as marcas Nova Schin, Devassa, Baden Baden, Eisenbahn, Cintra e Glacial, além de Água Schin, Schin Tônica, Schin Refrigerantes, Itubaína, Mini Schin, Fruthos e Skinka.
No Brasil, a companhia tem como principais concorrentes diretos AmBev e Grupo Petrópolis.

(fonte G1)

Nota pessoal:

Não adianta mudar só o nome... Tem que mudar o preparo, a química... A Baden Baden e Eisenbahn estão cada vez piores, deixaram para trás a qualidade que um dia tiveram para visar apenas a produção. Tipica atitude das grandes cervejarias industrializadas.

Um forte abraço


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cerveja Coruja Coice




Tradicionalmente escutando a Ipanema, poucos dias atrás, o programa Beer Chopp, parei o que estava fazendo, pois um nome inusitado avia sido dito, uma tal de Coice. Entre outros assuntos, a Coice, nova cerveja sazonal da linha "Fora de Série" da cervejaria Coruja, realmente chamou a minha atenção.

Alguns comentários e o que mais achei interessante foi a força dela, com 11,5% ABV. Logo pensei “Eita! Essa deve ser forte!”. Logo, tive a sorte de ir na Toca da Coruja em Porto Alegre e claro, solicitei a tal da Coice, torcendo para que ela não fosse um coice no meu bolso, mas o valor dela é muito justo pela qualidade apresentada.
A começar pelo lindo rótulo, que foi desenvolvido com a ajuda do artista plástico Caé Braga. Entre diversos detalhes, destaco a sugestão de harmonização que vem impresso nela:


Harmonizar com
Maneias e Palanque
Assado bagual; 
Cavalos Crioulos
Gaita e Violão
Sapucay e China
“e bota china nisso”
Proto sem dono



Após ler e analisar outros detalhes,  fui ao que interessa, a cerveja. Logo ao servir, a  bela coloração mogno, com espuma bege volumosa e de média duração são fáceis de perceber. O Aroma adocicado a caramelo e malte tostado com notas de canela, tornando-a dessa forma o aroma bem agradável, que se desprende bem.  

Percebe-se a presença forte do álcool ao movimentar a cerveja no copo, pois deixa a sua marca nas bordas e o aroma tipico dele. 
No sabor a potência do "quadruppel", transparecendo o adocicado no começo, o forte álcool logo depois e ao fim o adocicado do caramelo e canela tostada, seguido ainda por uma boa dose de lúpulo, mostrando que está bem presente! Como mencionei o Álcool está bem perceptível nessa cerveja, mas bem inserido no corpo robusto desta obra! Porém, ao desacostumados, irão achar forte de mais.

Retrogosto bem amargo e ainda com o álcool perceptível (69 ibu já era de se esperar esse amargo), mas mesmo assim muito bom. 
Carbonatação média, Bom conjunto, equilibrado e harmônico. Baixa drinkability, em razão do dulçor alcoólico  De qualquer forma, trata-se de uma grande cerveja.

Gostei.


Uma boa cerveja. Encorpada na medida, porém achei o álcool perceptível de mais neste cerveja. Pois  temos a Wäls Quadruppel (nacional- Belo Horizonte) com seus fortes 11%ABV, mas ela tem o alcoól muito bem inserido. Claro, não é justa tal comparação até porque a Coice está no inicio, creio que na segunda "braçada" eles já irão corrigir esse detalhe. Mesmo sendo uma pequena garrafa de 300ml, recomendo beber com mais alguém... Acredite, é um Coice.

Um forte abraço






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Detalhes Adicionais:

Cervejaria:      Coruja
Estilo:              Doppelbock ; Lager escura  
Álcool (%)       11.5% ABV
Ingredientes:    Água, malte, lúpulo, Canela tostada
Sazonal:           Fora de série
Temperatura:    2-4 °C 
Onde comprar:  Costi Bebidas
Custo- Beneficio: Bom (Média de R$12,80 por 300ml)
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A cerveja Gremista


Autor das cervejas ‘Kidiaba’, ‘Mazebier’ e 1983, todas com ligações ao futebol, o jornalista e cervejeiro Ilgo Wink fez sua última homenagem ao estádio Olímpico. O palco de tantas conquistas do Grêmio, que será substituído pela Arena no fim do ano, recebeu uma cerveja artesanal com seu nome. A ‘Cerveja Olímpica’ será vendida sob encomenda em Porto Alegre e eterniza o estádio do Grêmio.










A ‘Olímpica’ é uma cerveja tipo Pilsen e passará a ser produzida imediatamente. O estádio gremista vive sua última temporada. Após a 35ª rodada do Brasileiro, resta somente um jogo garantido no ‘Velho Casarão’.

É nesse clima de saudoso orgulho que Ilgo Wink está lançando a Olímpica, uma cerveja em homenagem ao estádio símbolo do clube gaúcho e ao presidente Hélio Dourado, dirigente que reformou o Olímpico dando a forma de dois anéis, superior e inferior, que persiste até hoje.

“Com sua energia e seu jeito vibrante, Dourado conseguiu mobilizar a torcida no final dos anos 70 para concluir o Olímpico sem apelar para bancos ou empreiteiras. E isso que não havia a internet e suas redes sociais. Hélio Dourado percorreu todo o Interior e muitas regiões do Brasil em que é forte a presença de gaúchos. Nada mais justo, portanto, do que homenagear esse grande e ilustre gremista”, explica Ilgo Wink.



Com rótulo criado pelo designer Leandro Camiña, a Olímpica é uma cerveja tipo Pilsen, natural, sem química. Os interessados nas cervejas devem contatar o cervejeiro pelo seu site, o Boteco do Ilgo. ou mandando um e-mail para ilgowink@gmail.com.






Um forte abraço

Fox quer acabar com a Duff?





Só que por enquanto, não vai conseguir...
Vamos ao inicio da história:
Depois de anos sendo vendida sem a devida permissão da 20th Century Fox, detentora dos direitos dos Simpsons, os produtores da cerveja no país estão enfrentando uma batalha legal para manter os direitos sobre a marca da cerveja preferida do Homer Simpson.

Os irmãos Alvaro e Oscar Ballesteros produzem a Duff na Colômbia desde 2006 e são proprietários da Duff Sudamerica e detentores do registro da marca desde 2008. A produção é de 24 mil unidades por mês e a cerveja é vendida em 7 cidades colombianas.

Descontente com a situação, a produtora americana resolveu processar os empresários por violação de direitos autorais, o que fez os irmãos Ballesteros alegarem que a cerveja que eles vendem, na verdade, se chama “DuH”, numa interpretação alternativa do rótulo da cerveja. Veja com seus próprios olhos:



“O fato da Fox não ter lançado o produto no mercado não significa que eles (os Ballesteros) podem tomar a marca para si”, diz Alicia Lloreda, advogada da Fox na Colômbia. A intenção dessa ação judicial, segundo a advogada, é tirar a cerveja do mercado, o que já conseguiram fazer de certa forma. Órgãos de regulação do governo colombiano aceitaram os argumentos da Fox e ordenaram o fim da produção, distribuição e vendas da cerveja no país.

Os Ballesteros não se intimidaram diante da situação e se dizem preparados para a briga na justiça. O advogado da Duff Sudamerica, Santiago Mora, afirma que eles não tem medo de uma multinacional. “Nós vamos defender os nossos direitos”, afirma. Ele também diz que a Fox não tem o direito sobre a marca, pois a Duff só existe apenas no mundo ficcional dos desenhos. “De qualquer forma, são duas marcas diferentes (‘Duff’ e ‘DuH’), e nós registramos e produzimos ela primeiro”, afirmam os produtores.

A Duff é produzida em vários países como a Argentina, Chile, Inglaterra, Alemanha e também no Brasil. A pergunta é: por quanto tempo ainda? Na Europa já estão rolando ações judiciais nesse sentido. Convenhamos que esse argumento de trocar os dois “FF” por um “H” é malandragem pura.

Porém, mesmo com tal explicita malandragem, a Duff Sudamerica ganhou o processo e continuará a vender a cerveja, claro que a Fox recorreu da decisão, é meus amigos, a história vai longe ainda. Todo esse processo está acontecendo com certo sigilo, não tenho muitas informações a respeito, mas claro, logo que sair alguma novidade, vou atualizar essa noticia.


Já comprei algumas Duff e digo de forma bem tranquila que não vale a pena, pois o custo X beneficio dela é péssimo, pois sinceramente esperava muito mais de uma cerveja produzida pela Saint Bier.

Uma analise rapida: Coloração dourada, com espuma branca de média formação e curta duração. O aroma e o sabor de mosto prejudicam o conjunto. Não se percebe lúpulo e no lugar do malte, o que se sente é o mosto. Parece uma cerveja inacabada. No mais, ela é apenas leve e refrescante. Pelo menos pra mim, não parece uma "puro malte". Temos várias Premium Lager puro malte nacionais e essa aqui não passa nem perto. Trata-se de uma cerveja 70% marketing e 30% cerveja.

Um forte abraço

Convite: Encontro da Confraria- Dezembro


Está acabando o ano, mas vamos marcar a última reunião de 2012!
Boas cervejas, petiscos e claro, uma ótima conversa.
Aos interessados em fazer parte da confraria, só enviar um email para rvargas@email.com para acertarmos os detalhes. 

"Beber pouco, porém beber melhor"


Beneficios dos sócios da Confraria da cerveja Conveniência
- Os sócios irão receber uma carteira personalizada
- Emails informativos
- Não tem taxas mensais
- Novos amigos

Beba menos, Beba melhor!

Cerveja é a bebida mais consumida do mundo e existe a mais de 8 mil anos. Isto todos nós sabemos, mas o que muitos desconhecem é a riqueza que essa bebida proporciona. São diversas cores, sabores, aromas, histórias e lendas por trás de uma. É fato que hoje existe um verdadeiro "boom" das cervejas de alta qualidade e todos que já experimentaram alguma, devem cada vez mais divulgar a diferença de uma Skol e uma Murphys, por exemplo.

As cervejas de verdade, por assim dizer, estão cada vez mais fáceis de achar. Já são inúmeros bares, restaurantes e supermercados que oferecem rótulos que antes ficavam restritas a poucas lojas especializadas. Claro, não posso mentir em dizer que são todas rentáveis, pois aqui no Bra$il as taxas são altas, tornando algumas cervejas importadas com valores perto dos R$80,00 a garrafa.

Neste ponto, chego aonde quero. Vocês já devem ter ouvido falar do lema “Beba menos, beba melhor”, uma iniciativa da cervejaria Abadessa de Pareci Novo (RS).  Desenvolveram um selo que é baseado em uma campanha da Associação Alemã de Cervejeiros, a Di Deutschen Brauer onde seu slogan é “Deguste Cerveja Consciente”.
A idéia é mostrar um lado diferente de consumir cerveja, o lado que envolve menos bebedeira e mais prazer na hora de consumir. Recomendo que todos façam isso. Na hora de comprar aqueles fardos de Crystal, opte por duas ou três garrafas de uma cerveja de qualidade, fuja das cervejas AMBEV (em breve posto o porque disso). Compreendo que a rotina de beber várias é difícil de largar, mas acredite, uma garrafa de 500ml de cerveja Dunkles vale por várias águas "Glacial-Skol".

Temos o fator valor que afeta na hora, aquela dúvida de comprar uma ou 12 latinhas, mas ainda assim, vale muito a pena pagar um pouco mais por uma garrafa onde os ingredientes são bem selecionados, a produção é cuidadosa e os rótulos são bem pensados. É a preferência pela qualidade em vez da quantidade.

Fica aqui o meu alerta/dica para vocês!

Um forte abraço



domingo, 11 de novembro de 2012

Velhas Virgens Indie Rockin´Beer


Sexo, cerveja e Rock'n'roll.


Para comemorar 25 anos de estrada, as Velhas Virgens engarrafam a alma
do rock e lançam uma linha de cervejas com o nome da banda.



Criada por Tuca Paiva, baixista da banda e produtor de cervejas caseiras desde 2009, a Velhas Virgens Rockin’ Beer tem alta fermentação, uma intensa cor acobreada, inspirada nas India Pale Ale inglesas (IPA), é encorpada e de sabor marcante. Seu amargor presente é suavizado pelos traços de caramelo oriundos dos maltes especiais. O teor alcoólico é de 6,5%. Cerveja encorpada, cheia de personalidade e intensa como as músicas que marcaram estes 25 anos da banda no underground. As Velhas Virgens avisam que esta cerveja harmoniza com mais cerveja.




Vamos analisar para ver se ela faz jus a história da banda.
UPara começar, levei susto ao ver o valor dessa cerveja (R$24,90 na Costi Bebidas), pois é uma nacional e sem renome (a cerveja), claro, ai neste valor temos agregado a banda e o “glamour” que isso inclui. Detesto isso. Pois geralmente corremos o risco de pagar a mais por algo que não é bom, só pelo nome. A sorte que neste caso não foi o que aconteceu.



Logo que servi, notei a bela aparência do líquido cobre bem translúcido e bonito. Creme perolado claro, bem formado com boa altura, excelente consistência, cremoso mesmo e duração fantástica. Também deixando aquelas marquinhas no copo, tipicas de uma boa cerveja.
Agradou também dos aromas com destaque para o leve mel e os florais do lúpulo.
O sabor dela inicia com um levíssimo toque do malte, lembrando melado. Esse toque ou dulçor é logo equilibrado pelo amargo do bom lúpulo utilizado nessa cerveja.  Senti o amargor de médio a forte, na medida certa, tornando ela bem equilibrada. 

O retrogosto, um pouco curto e com leve tom maltado.
Tem um corpo médio, com carbonatação média a alta, que a torna muito agradável, se não fosse o alto valor, digo tranquilamente que daria para bebê-la seguidamente ou seja, tem alta drinkability, porém não foi feita para isso.

 O aroma fortemente frutado remete a uma boa pale ale, mas no paladar faltou lúpulo. Castanha no copo, espuma fina porém  resistente. Final seco e levemente adocicado.


Senti falto de um aroma marcante, pois ele é relativamente tênue, mas mesmo assim agrada. A cerveja se parece mais com uma English IPA,  ou seja, com suave equilíbrio entre resinas e florais dos lúpulos e o caramelado do malte.

Minha analise fica por aqui, espero que tenham gostado, criticas, sugestões, só comentar ou mandar um e-mail.

Um forte abraço.


Para animar um pouco, uma boa música:.






Quem quiser saber um pouco mais dessa cerveja, acesse: http://www.cervejavelhasvirgens.com.br


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Detalhes Adicionais:

Cervejaria:      Cervejaria Invicta
Estilo:              India Pale Ale (IPA)   
Álcool (%)       6.5% ABV
Ingredientes:    Água, malte, lúpulo e levedura.
Sazonal:           Comemorativa
Temperatura:    5-7 °C 
Onde comprar:  Costi Bebidas
Custo- Beneficio: Ruim (Média de R$24,00 por 500ml)
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Iniciando os trabalhos


Sejam todos bem vindos!

A primeira postagem, nada muito especial, apenas umas simples apresentação.
Somos uma confraria de bom amigos e apreciadores de cervejas, a Confraria da Cerveja Conveniência. Seguimos algumas regras básicas, como por exemplo, "Estupidamente geladas, nunca beber" e seguimos a filosofia do beba menosPorém, beba melhor.

A ideia toda iniciou pelo meu pai, o José Kayser (sobrenome sugestivo) e foi impulsionada por mim. Aos poucos começamos a buscar conteúdos didáticos e contatos com cervejarias caserias. Passado algum tempo, a dupla começou a convidar outros amigos a fazer parte da confraria, todos focados no mesmo objetivo, o"bom beber".  Ainda somos poucos, mas creio que em breve o nosso grupo será bem maior, ao fica menos, fica aqui registrado a minha torcida para tal realização.

A confraria está tendo encontros bi-mestrais, claro, nada impedindo de serem realizadas antes. Não temos um local fixo, pois vai de acordo com que ficar melhor para todos.

O objetivo deste blog é justamente compartilhar nossas experiências, trazer tudo que for encontrado de interessante desse universo cervejeiro e claro, nossas avaliações das cervejas que degustarmos.

As regras básicas da confraria são as seguintes:




Por hora é isso, acompanhem o nosso espaço, pois diariamente será atualizado.

Um forte abraço